DDS Setembro Amarelo

O dia 10 de setembro foi estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Porém, durante todo o mês esse tema é debatido e lembrado, visto a proporção do problema que mata cerca de 32 pessoas por dia no Brasil e 1 pessoa a cada 40 segundos no mundo, segundo dados da própria organização.

Destacando a importância em falar mais do assunto em DDS sobre o Setembro Amarelo.

O que significa o setembro amarelo?

No Brasil, desde 2014 a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), realizam anualmente o Setembro Amarelo.

Uma campanha que tem como objetivo prevenir e reduzir o número de suicídios através de ações e diálogos abertos sobre o tema. Abordando também transtornos de saúde mental, motivo de 98,4% dessas mortes, acometendo pessoas de todas as classes sociais e idades, principalmente os jovens entre 15 e 29 anos.

Demonstrando que é preciso refletir sobre os fatores, causas e principais gatilhos que geram esse tipo de problema. Onde, a partir de debates e Diálogos Diários de Segurança (DDS), o Setembro Amarelo deve ser lembrado e abordado, para que mais pessoas entendam e até reconheçam os sintomas que podem levar ao suicídio, com alternativas para tratar e viver com mais qualidade de vida.

Fatores de risco para o suicídio

Infelizmente, nem sempre é fácil identificar quando alguém precisa de ajuda. Ainda mais ao tratar de questões emocionais e psicológicas que podem ser silenciosas e imperceptíveis na maioria do tempo, impossibilitando a interferência imediata.

Porém, alguns especialistas, indicam fatores emocionais, sociais, psicológicos e até físicos que podem levar aos pensamentos suicidas, destacando a necessidade de atenção e cuidado ao percebê-los em alguém próximo ou até em si mesmo.

Assim, alguns desses fatores são:

  • Doenças mentais: depressão, esquizofrenia, transtorno de bipolaridade, dependências químicas e síndromes, como do pânico;
  • Fatores psicológicos: perdas recentes, conflitos relacionados à identidade sexual, agressões físicas e verbais, desamparo, problemas financeiros, entre outros;
  • Aspectos sociais: pressão para alcançar determinado perfil, padrão estético, salário, condição ou status familiar, no trabalho ou até pessoal;
  • Condições de saúde: doenças graves como câncer, perda de membros e outros fatores que afetam severamente a saúde física.

Diante disso, se têm algum desses diagnósticos ou conhece alguém que está passando por esses problemas e não encontra soluções ou motivação no futuro, não perca tempo e busque alternativas para aliviar e afastar os pensamentos destrutivos e suicidas.

Lembrando que uma boa conversa com alguém de confiança ou profissional da saúde pode ser o início de uma transformação positiva para toda vida.

⇒ Leia também: DDS Saúde Mental no Trabalho.

O que fazer ao identificar pensamentos suicidas?

Caso conheça alguém ou esteja passando por alguns dos fatores citados anteriormente, relatando pensamentos depressivos e suicidas recorrentes, antes de mais nada é preciso levar isso a sério, com a certeza de que há soluções para os problemas.

E assim, tudo pode começar por um desabafo e conversa com um amigo próximo, colega ou familiar que possa ajudar. Bem como, profissionais da área da saúde que poderão ser ouvintes e uma porta de entrada para o correto tratamento, definindo medidas que realmente contribuirão para o equilíbrio emocional e psicológico.

Além de números de telefones que promovem suporte gratuito e anônimo, como 188, do Centro de Valorização da Vida (CVV), ativo 24 horas por dia em território nacional, com profissionais preparados para o adequado apoio e suporte às pessoas que sofrem com transtornos psicológicos. Fundamental também para momentos de crise, inquietação, ansiedade e necessidades de conversar.

Por isso, se precisar, peça ajuda e lembre-se que não está sozinho!

Dicas para cuidar da saúde mental

Além de conversar sobre e compartilhar os anseios, algumas ferramentas e práticas podem contribuir para a saúde mental, como:

  • Prática de atividades físicas;
  • Meditação;
  • Ingestão de uma dieta equilibrada;
  • Momentos de lazer e descontração, como passeios e viagens;
  • Busca por atividades prazerosas (hobbies), como leitura, pintura, desenhos, artes, etc.;
  • Realização de trabalhos voluntários; e
  • Participação em atividades de grupo a fim de estreitar vínculos.

Essas são algumas práticas que ajudam a manter a saúde mental e equilíbrio psicológico, com maior significado para a rotina, estimulando assim, maior qualidade de vida.

Por isso, leve esse tema para o seu DDS do Setembro Amarelo na empresa e apresente a importância da saúde mental também no ambiente de trabalho. Afinal, isso poderá salvar vidas!

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